Um policial civil foi assassinado na noite de domingo, 30, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. João Pedro Marquini, de 38 anos, estava dentro de um veículo na Barra de Guaratiba quando foi alvo de disparos feitos por criminosos armados com pistolas e fuzis. Na ocasião, ele estava acompanhado de sua esposa, a juíza Tula Mello, que seguia em um outro veículo blindado. O carro da juíza também foi atingido, mas ela não sofreu ferimentos.
Marquini era membro da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, uma unidade de elite da corporação. A Polícia Militar informou que agentes do 31° Batalhão de Polícia Militar (Recreio dos Bandeirantes) foram chamados para a cena do crime, onde confirmaram o homicídio ao chegarem ao local. A perícia foi conduzida por policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital.
Em comunicado oficial, a corporação à qual Marquini pertencia expressou pesar pela sua morte e afirmou que está oferecendo todo o suporte necessário à sua família. A nota revela que a investigação está em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Equipes dessa delegacia e da Core estão realizando diligências para apurar os fatos e identificar os responsáveis pelo crime.
Neste estágio inicial da investigação, os agentes estão considerando a hipótese de que o policial tenha sido assassinado durante uma tentativa de assalto. Os criminosos supostamente fugiram para a comunidade César Maia, que fica nas proximidades do local do crime e atualmente é controlada pela facção Comando Vermelho.
