O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, declarou em entrevista recente à CNN que a operação realizada pela Polícia Federal (PF), a qual resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão em sua residência, possui índoles políticas subjacentes. Durante a entrevista, ele mencionou casos anteriores em que outras figuras públicas também enfrentaram situações semelhantes, enfatizando que a investigação é necessária, mas que há uma tendência de politização nas ações da PF.
A operação, que abrange várias cidades além de Sorocaba, como Araçoiaba da Serra, Votorantim, e outros municípios em São Paulo e na Bahia, envolve 28 mandados de busca e apreensão. Agentes federais estão distribuídos em diferentes locais, realizando buscas que têm como objetivo investigar possíveis irregularidades.
Rodrigo Manga expressou sua crença de que, embora a investigação seja legítima e relevante, não se deve ignorar a possível politização que permeia tanto as ações policiais quanto os processos judiciais. Ele enfatizou a importância de separar os fatos da política nas questões em andamento.
A operação, que leva o nome de “Copia e Cola”, conta com a participação de mais de 100 policiais federais. Durante as buscas, foram apreendidos dinheiro, armas e um veículo de luxo. Esses itens passarão por análise para apuração de sua origem e relação com o caso investigado.
Conforme informações divulgadas pela PF, a investigação teve início em 2022, motivada por suspeitas de fraudes na contratação de uma Organização Social (OS) responsável por gerenciar serviços de saúde em Sorocaba. As investigações também levantaram indícios de lavagem de dinheiro, incluindo transações em espécie e negociações de bens imóveis.
Como resultado da operação, houve a determinação de sequestro de bens e valores que podem alcançar até R$ 20 milhões, além de uma restrição à Organização Social envolvida, impedindo-a de firmar novos contratos com a administração pública.