Joseph Aoun qualificou o recente ataque como uma transgressão dos acordos de cessar-fogo e afirmou que a continuação da agressão por parte de Israel “obriga a redobrar os esforços para mobilizar os aliados do Líbano em todo o mundo para oferecer suporte”.
Na terça-feira (1), Aoun expressou sua oposição ao ataque israelense ocorrido na área metropolitana ao sul de Beirute, solicitando assistência de seus parceiros internacionais para assegurar “a plena soberania” do Líbano. O primeiro-ministro Nawaf Salam também denunciou o incidente como uma “violação flagrante” do cessar-fogo, o qual foi estabelecido quatro meses após o término do conflito entre Israel e Hezbollah.
Aoun, em comunicado, destacou que “a persistência de Israel em sua agressão nos força a intensificar os esforços para mobilizar os aliados do Líbano em todo o mundo em apoio ao nosso direito à plena soberania”. Além disso, Salam classificou o ataque como uma infração grave dos acordos relativos à suspensão das hostilidades e da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que pôs fim à guerra de 2006 e foi a base do cessar-fogo instaurado em 27 de novembro.
Antes do ataque, o Exército israelense anunciou que havia eliminado um líder do Hezbollah durante uma operação no subúrbio sul de Beirute, operação que, de acordo com o governo libanês, resultou em três fatalities. Este ataque representa o segundo bombardeio israelense na capital libanesa em uma semana, após um longo período de cessar-fogo na confrontação contra o grupo islamista Hezbollah.
O Exército de Israel declarou que a ação tinha como alvo um indivíduo do Hezbollah que recentemente liderou agentes do Hamas, ajudando no planejamento de um ataque terrorista significativo e iminente contra civis israelenses.