A ministra Maria Elizabeth Rocha assumirá a presidência do Superior Tribunal Militar (STM) no dia 12 de março. Ela defende a necessidade de manter uma clara separação entre a política e os quartéis, enfatizando que o poder civil deve guiar o poder militar. Em suas palavras, a ministra afirmou que o poder civil e o poder militar são distintos, destacando a importância dessa diferenciação.
Além disso, a futura presidente do STM expressou apoio à proposta em tramitação no Congresso Nacional que determina que membros das Forças Armadas devem passar para a reserva caso desejem concorrer a cargos eletivos.
Em seus comentários, a ministra ressaltou que os militares em atividade não devem se envolver em questões políticas. Observou que a entrada da política nos quartéis compromete a hierarquia e a disciplina, fundamentais para a estrutura militar.
Ela também mencionou que seria benéfico incluir restrições constitucionais que impeçam a atuação de militares na administração pública, tanto direta quanto indireta. Essa mudança, segundo a ministra, promoveria um ambiente mais saudável para a democracia e seria menos arriscado para o Estado Democrático de Direito.
