Os presidentes do Império Serrano e da Unidos da Ponte, ambas escolas de samba da Série Ouro do Rio de Janeiro, se pronunciaram sobre o incêndio que atingiu a Maximus Confecções, situada em Ramos, na zona norte da cidade, nesta quarta-feira, dia 12. O incidente destruiu toda a produção de fantasias das escolas para o Carnaval de 2025.
Tião Pinheiro, presidente da Unidos da Ponte, utilizou as redes sociais para expressar sua preocupação, enfatizando que o trabalho realizado ao longo de um ano foi prejudicado. Ele também agradeceu à Prefeitura do Rio pela decisão de não rebaixar as escolas afetadas. “Não consigo dizer aqui o que estou sentindo. Era o trabalho de um ano inteiro”, afirmou em uma postagem no Instagram.
Flávio França, à frente do Império Serrano, também lamentou a situação, reconhecendo que todas as fantasias da escola estavam na fábrica. “Ainda estou perplexo com todo o ocorrido (…) Que o sagrado me dê chão para atravessar esse momento delicado”, comentou.
O incêndio ocorreu em um prédio em Ramos, onde funcionava uma fábrica de confecções responsável pela produção de fantasias para o Carnaval carioca. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu controlar as chamas, resgatando 21 pessoas que estavam presas. Destas, dez foram hospitalizadas, com nove delas em estado grave. O prédio não possuía autorização para operar como fábrica e carecia de condições de segurança adequadas, e o incêndio afetou uma área de aproximadamente 500m².
Em reação ao ocorrido, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou que as escolas afetadas não serão rebaixadas neste Carnaval, independentemente do desempenho, podendo desfilar na categoria hors-concours. A Liga RJ, responsável pelas agremiações da Série Ouro, também convocará uma assembleia para avaliar os danos e buscar soluções, reafirmando o compromisso com a realização do Carnaval. Representantes do governo, incluindo o governador Cláudio Castro, expressaram solidariedade às vítimas e às escolas atingidas.
