A Justiça Militar de São Paulo decidiu, nesta sexta-feira (17), manter a detenção dos policiais envolvidos na morte do empresário Antônio Vinicius Gritzbach, que ocorreu em 8 de novembro do ano passado, no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. A audiência de custódia aconteceu durante a tarde no Presídio Militar Romão Gomes, localizado na zona Norte da capital.
Na quinta-feira (16), a Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo conduziu uma operação que resultou na detenção de 15 agentes, suspeitos de laços com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A operação visava especificamente um policial que é o principal suspeito pelos disparos que tiraram a vida de Gritzbach, que foi identificado como o cabo em serviço Denis Antonio Martins, de 40 anos.
O empresário Gritzbach atuava no setor imobiliário e havia estabelecido um acordo de delação premiada com o Ministério Público paulista, no qual denunciava indivíduos associados ao PCC. Além disso, ele também enfrentava acusações de ser o mandante do assassinato do traficante Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, ocorrido em 2021.