Uma professora foi responsável pela morte de uma aluna de oito anos em uma escola primária na Coreia do Sul, de acordo com informações divulgadas pelas autoridades locais. A criança, que sofreu ferimentos no pescoço e no rosto, foi encontrada no segundo andar da instituição de ensino localizada no centro de Daejeon e foi levada para um hospital em estado inconsciente, onde foi declarada morta.
O presidente interino da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, ordenou uma investigação sobre o ocorrido e solicitou às autoridades a implementação de medidas necessárias para prevenir que eventos semelhantes voltem a ocorrer.
A professora, que está na faixa dos 40 anos, confessou o assassinato após ter sido encontrada pela polícia nas proximidades da vítima. Ela também apresentava ferimentos no pescoço e no braço, que as autoridades acreditam serem auto infligidos, levando-a a necessitar de cirurgia, conforme relatado por Yook Jong-myung, chefe da Delegacia de Polícia Ocidental de Daejeon. A aluna foi declarada desaparecida na noite de segunda-feira, após um motorista de ônibus informar à escola que ela não havia embarcado para voltar para casa.
O escritório de educação de Daejeon revelou que a professora se afastou da escola por seis meses devido a problemas de depressão e retornou ao trabalho no final do ano anterior. Durante o período em que esteve afastada, a docente relatou à polícia ter tido pensamentos suicidas. Segundo os depoimentos, no dia do ataque, ela comprou uma faca e levou-a para a escola com a intenção de matar uma criança e, em seguida, se suicidar, afirmando que não se importava com qual criança seria a vítima, apenas que mirava na última a deixar a escola. Antes do incidente, a professora havia demonstrado comportamentos agressivos, incluindo a agressão a um colega de trabalho.
Embora a Coreia do Sul seja frequentemente vista como um país seguro, com rígidas leis de controle de armas, a nação tem vivenciado um aumento em casos de crimes violentos nos últimos anos, incluindo incidentes de esfaqueamento.