Nesta segunda-feira, 9, entrou em vigor uma nova proibição de entrada nos Estados Unidos, afetando cidadãos de doze países. O presidente dos EUA, Donald Trump, promulgou um decreto que impede a entrada de pessoas provenientes de Afeganistão, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Mianmar, Somália, Sudão e Iémen.
Além disso, outros sete países, incluindo Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela, terão sua entrada restrita. De acordo com uma reportagem, o governo dos EUA havia considerado estender essa ordem a até 43 nações, indicando a possibilidade de novas inclusões no futuro. Trump afirmou que mais nacionalidades poderiam ser adicionadas conforme emergissem novas ameaças globais.
O decreto atual faz referência a uma proibição de viagens instaurada no início do mandato de Trump, em 2017, a qual enfrentou várias contestações legais e gerou tumulto nos aeroportos, com passageiros sendo barrados e detidos. Na ocasião, o presidente justificou que as novas limitações eram essenciais para a segurança nacional. O anúncio da proibição foi feito após um “ataque terrorista” contra judeus no Colorado, perpetrado por um homem de origem egípcia em situação irregular nos EUA.
Trump destacou, em comunicado, que o ataque em Boulder sublinhou os riscos associados à entrada de estrangeiros não verificados. É importante notar que a nova proibição de entrada não se aplica ao Egito. O decreto estabelece algumas exceções, como para residentes permanentes legalizados e portadores de vistos válidos. Essa medida segue um decreto anterior que exigia a identificação de países cuja verificação de informações de segurança era considerada insuficiente para permitir a admissão de seus cidadãos.
