A organização Me Too protocolou, no dia 10 de novembro, duas queixas-crime contra o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, por difamação. As queixas foram apresentadas ao Supremo Tribunal Federal e estão sob a relatoria da ministra Carmen Lúcia. A ONG alegou que Almeida ultrapassou os limites da liberdade de expressão ao acusá-la, sem apresentar provas, de tentar interferir no processo de licitação do Disque Direitos Humanos e de levantar suspeitas infundadas de superfaturamento.
A Me Too afirma que as declarações do ex-ministro configuram a distribuição dolosa de informações, com a intenção de deturpar a verdade dos fatos de maneira criminosa e difamatória. As denúncias contra Almeida foram apoiadas por várias pessoas, incluindo a ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco. O ex-ministro nega todas as alegações feitas contra ele. A repercussão das acusações gerou ampla cobertura na mídia nacional, culminando na exoneração de Almeida do cargo que ocupava junto ao governo, decisão tomada pelo presidente Lula em setembro de 2023, após denúncias de assédio sexual e moral.
