Durante uma entrevista a emissoras de Minas Gerais, o presidente Lula comentou as pressões exercidas pela oposição bolsonarista para que o Congresso Nacional aprove a anistia para aqueles envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, além das investigações relacionadas a um suposto plano de golpe de Estado. O presidente afirmou que pessoas que tentaram realizar um golpe devem ser punidas.
Lula destacou que aqueles que orquestraram ameaças à vida do presidente, do vice-presidente e do presidente do TSE não têm direito à absolvição. Ele criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro por ter deixado o país, buscando refúgio em Miami após promover um comportamento que considerou altamente negativo. O presidente alegou que houve um planejamento para cometer atos violentos contra líderes do governo e questionou a inocência das pessoas envolvidas.
Em relação aos esforços no Legislativo para anular a inelegibilidade de Bolsonaro, que foi determinada pelo TSE, Lula fez referências ao comportamento de alguns grupos. Ele observou que, mesmo antes do fim do processo judicial, já surgiam pedidos de anistia, questionando a falta de convicção na inocência por parte daqueles que solicitam tal medida. O presidente enfatizou que os réus deveriam aguardar um veredicto judicial antes de pleitear alguma forma de anistia.
Além disso, Lula mencionou sua responsabilidade enquanto presidente em assegurar um julgamento justo e democrático aos envolvidos em processos no STF, sugerindo a separação adequada entre as funções do Executivo e do Judiciário.