O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, defendeu recentemente o aumento da taxação sobre apostas como uma alternativa para controlar o crescimento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele destacou que a elevação da tributação sobre esse tipo de atividade é justificada, especialmente considerando o impacto social e de saúde pública que as apostas têm causado no país. Randolfe comparou as apostas a outros produtos nocivos, como cigarros e bebidas alcoólicas, que são submetidos a tributos seletivos. Ele mencionou que a proposta em análise inclui um aumento da alíquota de 12% para 18% para as casas de apostas.
Além disso, o senador também sugeriu o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) como uma medida para atenuar a elevação do IOF. Ele argumentou que não é justo que a média da população brasileira pague uma tributação de 26% enquanto as grandes instituições financeiras têm uma carga tributária menor na CSLL. Randolfe enfatizou a necessidade de uma contribuição mais equitativa por parte das classes mais altas, ressaltando que os bancos têm registrado lucros recordes. Ele propôs que essa “parte superior” da sociedade deveria pagar um pouco mais para apoiar o país, referindo-se à ideia de que todos devem contribuir para o “condomínio” que é o Brasil. O aumento da CSLL, junto com a taxação das apostas e cortes em benefícios fiscais, faz parte do pacote que está sendo discutido pelo governo.
