A recente decisão do governo federal de aumentar a alíquota do IOF provocou uma intensa reação negativa nas redes sociais, especialmente na plataforma X. Um estudo realizado pela AM4 Brasil Inteligência Digital entre 19 e 23 de maio revelou que 72% das menções analisadas sobre o assunto foram contrárias à medida. Somente 8% dos comentários se mostraram favoráveis, enquanto 20% mantiveram uma postura neutra ou analítica.
A principal percepção é de que o aumento do imposto impacta diretamente a classe média, complicando operações de crédito em um período de instabilidade econômica. Críticas à ausência de alternativas estratégicas para aumentar a arrecadação reforçaram o descontentamento com o ministro da Fazenda. Fernando Haddad foi novamente alvo de ironias nas redes, onde seus críticos o denominam “Taxxad” em referência às medidas controversas que propôs.
Apesar de algumas manifestações minoritárias que tentaram contextualizar a decisão sob a perspectiva do ajuste fiscal, reconhecendo o esforço do governo em demonstrar responsabilidade fiscal, o sentimento predominante nas redes sociais foi de frustração, até mesmo entre apoiadores da esquerda. O levantamento indica que medidas fiscais que afetam diretamente a classe média encontram baixa aceitação, mesmo quando justificadas por argumentos técnicos.
Além disso, o estudo da AM4 apontou um aumento de 39% na rejeição a Fernando Haddad desde o início do governo. Esta tendência dificulta suas chances de ser visto como um possível sucessor de Lula e destaca os riscos enfrentados por ministros que são expostos ao desgaste provocado por medidas fiscais rigorosas.
