Durante uma trégua entre o Hamas e Israel, surgiram relatos alarmantes sobre as condições de vida dos reféns em cativeiro. As famílias dos sequestrados expressaram preocupações graves, fazendo comparações com campos de concentração. Os três reféns recentemente libertados, Eli Sharabi, Or Levy e Ohad Ben Ami, estiveram sob custódia do Hamas por 491 dias e apresentam sérios problemas de saúde. O Fórum das Famílias de Reféns israelenses manifestou sua indignação e solicitou a libertação de todos os reféns que ainda estão detidos.
A situação dos reféns capturados é descrita como desesperadora, com imagens que relembram os horrores enfrentados por prisioneiros durante a libertação dos campos de concentração em 1945. As famílias exigem ações imediatas para garantir a libertação de todos os reféns restantes, enfatizando que não deve haver mais atrasos na implementação da segunda fase do acordo de reféns.
A troca de prisioneiros resultou na liberação de 183 palestinos por Israel, gerando críticas de líderes israelenses, incluindo o presidente Isaac Herzog e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que caracterizaram a ação como um crime contra a humanidade. A trégua entre Hamas e Israel foi estabelecida na tentativa de colocar fim a um conflito que já deixou um número alarmante de mortos e destruição em Gaza.
Atualmente, a situação humanitária na região é considerada crítica, e a troca de reféns é vista como uma manobra delicada em um ambiente de alta tensão. Enquanto isso, a segunda fase do acordo de libertação ainda aguarda negociações, com o Hamas condicionando a liberação dos reféns restantes ao fim das hostilidades.
