30 abril 2025
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Reino Unido e EUA Unem Forças em Ataques Destemidos aos Houthis

As Forças Armadas do Reino Unido realizaram ataques aéreos contra os Houthis no Iémen em colaboração com os Estados Unidos, conforme anunciado pelo Ministério da Defesa britânico. O comunicado, divulgado na quarta-feira (30), confirmou que a ofensiva ocorreu na terça-feira (29). Este evento representa o primeiro reconhecimento público de uma operação conjunta desde que a administração Trump intensificou a campanha militar contra os rebeldes iemenitas. Os ataques focaram em “um conjunto de edifícios” ao sul de Sanaa, que foram utilizados pelos Houthis para a fabricação de drones, empregados para atacar embarcações no mar.

A Força Aérea Real do Reino Unido despachou caças Typhoon para atingir os alvos, utilizando bombas de precisão após o anoitecer. O planejamento estratégico foi destacado como fundamental para minimizar o risco a civis e a infraestrutura não militar, conforme detalhado pelos militares. Todas as aeronaves retornaram sem incidentes.

Os Houthis, um grupo rebelde que recebe apoio do Irã, iniciaram uma campanha militar em apoio à Palestina após o início do conflito entre Israel e Hamas em outubro de 2023. Eles têm direcionado ataques a navios da Marinha dos EUA e embarcações comerciais no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, regiões vitais para as rotas marítimas internacionais, além de dispararem mísseis contra Israel. Em resposta, os EUA executaram ataques direcionados a armamentos dos Houthis, resultando na destruição de drones e submarinos.

Historicamente, o Reino Unido já participou de várias operações conjuntas com os Estados Unidos contra o grupo no Iémen, com múltiplas ações sendo realizadas em 2024. Entretanto, a declaração mais recente é a primeira confirmação de um ataque conjunto desde que o presidente Donald Trump reativou a ofensiva militar contra os rebeldes. A operação realizada na terça-feira está alinhada com a política de longo prazo do governo britânico, que se tornou necessária diante da campanha de ataques iniciada pelos Houthis em novembro de 2023, a qual representou uma ameaça à liberdade de navegação no Mar Vermelho, resultando em impactos negativos para a economia do Reino Unido e causando insegurança na região. Segundo John Healey, secretário de defesa britânico, a ofensiva tem como objetivo prevenir novos ataques pelos Houthis, ressaltando que uma redução de 55% na navegação pelo Mar Vermelho já afetou a estabilidade regional.

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