As controvérsias envolvendo o jogador Neymar são recorrentes. Recentemente, surgiu a notícia de que ele teria participado de uma festa privada em uma chácara no interior de São Paulo, no início da semana, acompanhado de 10 amigos e aproximadamente 20 mulheres “contratadas”. Algumas dessas mulheres já estão na mídia compartilhando informações sobre supostas relações e valores. Em resposta, a assessoria do atleta negou sua presença na festa, mas confirmou que seu helicóptero “pode ter sido visto” no local, uma vez que ele costuma emprestá-lo a amigos e familiares.
Durante a mesma semana, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aguardava informações sobre a possibilidade de contar com Neymar para a apresentação da seleção brasileira marcada para a próxima segunda-feira, 17. Isso ocorreu após o jogador sentir dores na coxa esquerda durante o jogo do Paulistão contra o Red Bull Bragantino, no dia 2 de março. Na sexta-feira, 14, Neymar comunicou que não teria condições de participar das eliminatórias da Copa do Mundo e foi oficialmente cortado da convocação.
A situação gerou questionamentos, já que, nesse período, ele estava aproveitando o Carnaval na Marquês de Sapucaí com familiares e amigos, circulando até em áreas restritas, conforme noticiado por um colunista. A questão da lesão é, sem dúvida, uma parte indesejada do esporte, mas a percepção de falta de compromisso é evidente, especialmente considerando que o atleta é admirado por muitos torcedores e pela equipe da seleção.
Reitera-se uma fala feita em 2010 pelo técnico René Simões, que dirigiu o Atlético-GO em uma partida contra o Santos, onde Neymar, então com 18 anos, já se destacava como um grande talento. Na ocasião, Simões expressou sua preocupação, afirmando que havia visto raras vezes alguém tão mal educado desportivamente como Neymar, alertando sobre o risco de criar um “monstro” no futebol brasileiro.
Desde então, Neymar enfrentou denúncias de homofobia, participou de festas durante a pandemia e esteve envolvido em diversas polêmicas. Apesar de suas controvérsias, ele muitas vezes foi minimizado, levando a uma trajetória que, aos 33 anos, o encontra distante do potencial que poderia ter atingido, inclusive na seleção nacional.