Atualmente, o presidente dos Estados Unidos está exercendo pressão sobre Moscou e Kiev para que interrompam o conflito que persiste há mais de três anos. O enviado especial do governo americano anunciou, em uma reunião recente em São Petersburgo, que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, expressou apoio a um acordo de “paz permanente” com a Ucrânia.
As negociações em andamento têm buscado uma resolução para a guerra, mas até o momento, não houve grandes concessões do Kremlin, mesmo após várias reuniões entre as delegações russa e americana. Na última semana, o enviado especial Steve Witkoff se reuniu com Putin, marcando o terceiro encontro desde que o atual presidente dos Estados Unidos reassumiu o cargo. Em uma entrevista, Witkoff afirmou que um acordo de paz pode estar se aproximando, destacando o desejo de Putin por uma paz duradoura e mencionando a importância do progresso alcançado até o momento.
Além de discutir a paz, Witkoff revelou que as negociações também abordaram possíveis soluções comerciais entre os Estados Unidos e a Rússia. Ele expressou otimismo quanto à possibilidade de reconstruir a relação bilateral, com oportunidades comerciais que poderiam contribuir para a estabilidade na região.
Apesar das tentativas diplomáticas e da aproximação de Moscou, os esforços do governo dos Estados Unidos para alcançar um cessar-fogo na Ucrânia não têm mostrado resultados significativos até agora. Em março, Putin rejeitou uma proposta de trégua completa e incondicional apresentada por Kiev e Washington. Adicionalmente, o Kremlin impôs como condição para o fim das hostilidades no Mar Negro a retirada das sanções ocidentais.