15 junho 2025
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Resolva a Confusão: Ha Fala sobre a Situação com Bolsonaro

Em uma publicação nas redes sociais no sábado, 14, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu diversas políticas centrais da agenda do governo Lula, incluindo a isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até 5 mil reais. Haddad também criticou a política econômica do ex-presidente Jair Bolsonaro, referindo-se a “calotes” e às privatizações realizadas “a preço de banana”. Ele afirmou: “Calote em governadores, calote de precatórios, vendeu empresa pública a preço de banana e enquanto rifava o Brasil, tentava dar o golpe na democracia.” O ministro concluiu destacando: “Estamos arrumando sua bagunça, Bolsonaro. Quem está isentando o trabalhador do imposto de renda somos nós.”

Essa argumentação já havia sido apresentada por Haddad durante uma acirrada discussão com deputados da oposição em uma audiência sobre contas públicas na Câmara dos Deputados, realizada na quarta-feira, 11. Durante o encontro, os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ) criticaram a suposta “gastança” do governo, que, segundo eles, ainda se encontra com as contas no vermelho, mesmo após aumentos de impostos. Haddad respondeu às críticas, classificando a atitude deles como “molecagem” e a audiência foi encerrada uma hora antes do previsto.

Os deputados enfatizaram que o governo Bolsonaro entregou as contas com um superávit de 55 bilhões de reais em 2022. Em resposta, Haddad argumentou que esse resultado positivo foi alcançado por meio de privatizações mal conduzidas, como a da Eletrobras, e por contas proteladas pelo governo anterior, que foram quitadas durante a gestão Lula. Um exemplo disso foi a quitação de aproximadamente 90 bilhões de reais em precatórios, deixados sem pagamento pelo ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, e que estão sendo quitados entre 2023 e 2024. Haddad também mencionou a compensação de 24 bilhões de reais feita pelo governo Lula em 2023, para mitigar as perdas com a arrecadação nos estados e municípios, decorrentes da redução do ICMS sobre combustíveis promovida por Bolsonaro em 2022.

Uma das medidas mais recentes e polêmicas do governo Lula, que foi tema do debate na Câmara, foi o aumento do IOF, proposto em maio e posteriormente rejeitado pelo Congresso. Além disso, foi apresentado um novo pacote de medidas para compensar a perda de receita, que inclui o aumento de impostos, como a taxação sobre apostas e sobre investimentos em LCAs, LCIs e Juros sobre Capital Próprio. O objetivo dessas medidas é cobrir o déficit nas contas públicas, que atualmente apresenta um saldo negativo, e cumprir a meta de zerar esse déficit a partir deste ano.

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