28 abril 2025
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Reuniões do BRICS: Governo Identifica Potenciais Ameaças

O governo brasileiro considera as reuniões preparatórias e o encontro de Chefes de Estado do BRICS como possíveis alvos para grupos que buscam desestabilizar processos de governança emergentes ou promover suas agendas políticas. Dessa forma, é enfatizada a necessidade de uma coordenação nacional voltada para a segurança pública. Essa avaliação constata-se em um documento elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que estabelece diretrizes para o Plano de Atuação Integrada de Segurança Pública durante o evento.

As operações de segurança pública estão programadas para se estender por cem dias, iniciando em 1º de abril e culminando em 10 de julho, após a saída da última delegação estrangeira que participa da cúpula do BRICS. O documento ressalta que a proteção das comunicações é tão essencial quanto a defesa física contra as ameaças cibernéticas. A pasta detalha que o evento requer uma “preparação estratégica” que abrange a execução de operações integradas, englobando inteligência, policiamento ostensivo, gestão de crises e monitoramento de potenciais ameaças.

A operação de monitoramento inclui a colaboração de diversos órgãos de segurança e ministérios, como Fazenda, Casa Civil, Relações Exteriores e Gestão e Inovação. No Plano, o Ministério da Justiça assume a coordenação entre os diferentes órgãos e se compromete a compartilhar informações de inteligência para que instituições como a Polícia Federal (PF) possam implementar “contramedidas” em resposta a possíveis ameaças. Em termos de custos, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), vinculada ao MJSP, estima que o valor total das operações atinja aproximadamente R$ 500.550,00 durante todo o período de ação.

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