terça-feira, fevereiro 4, 2025
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Réus pela morte de advogado assassinado em evento no Cen…

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Nesta terça-feira, 21, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou que os três réus acusados pela morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo serão levados a júri popular. Crespo foi assassinado em fevereiro de 2024, sendo atingido por mais de 20 disparos em plena luz do dia no centro do Rio, nas proximidades da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no estado. Os acusados, Leandro Machado da Silva, um policial militar da ativa, Eduardo Sobreira de Moraes e Cezar Daniel Mondego de Souza, estão detidos desde março do ano passado e permanecerão em prisão preventiva até a data do julgamento.

A decisão foi proferida pelo juiz Cariel Bezerra Patriota, do III Tribunal do Júri do TJRJ. Os réus irão a julgamento pelo crime de homicídio qualificado. Eles tentaram, através de suas defesas, obter a liberdade, porém essa solicitação foi negada pelo juiz. A data do julgamento ainda não foi definida.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Rodrigo Crespo foi assassinado por ter incomodado “interesses escusos de uma organização criminosa envolvida, entre outras atividades, na exploração de jogos de apostas online”. O magistrado que definiu o julgamento nessa terça-feira também endossou essa linha, afirmando que o assassinato ocorreu por motivos torpes, demonstrando uma clara intenção de força e domínio.

O juiz ressaltou que “o crime foi consumado de maneira a dificultar a defesa da vítima, uma vez que Crespo foi alvejado por vários disparos enquanto estava de costas, caracterizando uma execução sumária”. Ele observou que a ação foi realizada para garantir a continuidade e vantagens de outros crimes perpetrados pelos réus e seus cúmplices, ligados a atividades de jogo ilegal. Os réus enfrentam as penas estipuladas pelo Código Penal, conforme artigo 121, §2º, incisos I, IV (duas vezes), V e VIII, juntamente com o artigo 29, caput.

Dentre os acusados, Cezar Daniel Mondego de Souza e Eduardo Sobreira de Moraes foram identificados como aqueles que monitoraram a vítima e observaram sua rotina para facilitar a execução do crime. Por sua vez, o policial militar Leandro Machado da Silva teria contribuído para o homicídio alugando o veículo usado durante a ação criminosa.

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