domingo, fevereiro 2, 2025
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Romeu afirma que não apoia a proteção a criminosos

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, se opõe à proposta do governo federal de implementar novas diretrizes para o uso de armamento pelas polícias estaduais. Um decreto recente e uma portaria do Ministério da Justiça estabelecem novos parâmetros a serem seguidos. A intenção é promover o uso de armas não letais, visando diminuir o número de mortes durante intervenções policiais. Em declaração, Zema critica a medida, sugerindo que o governo deveria priorizar a fiscalização nas fronteiras e o combate à impunidade, reforçando que as ações na segurança pública estão sendo ineficazes.

Em relação ao decreto do governo, ele expressa sua insatisfação, considerando-o desnecessário já que os estados têm suas próprias normativas para a atuação policial. Zema ressalta que Minas Gerais é um dos estados com menores taxas de criminalidade no Brasil e que sua abordagem policial é menos letal. Para ele, outros estados deveriam analisar as práticas exitosas de Minas em vez de impor novas regras sem considerar as variações regionais nas taxas de letalidade.

Zema também acredita que a implementação de tais normas não contribuirá para a redução da letalidade. Segundo ele, é inadequado comparar estados com diferentes realidades, e enfatiza que sua intenção não é proteger os criminosos, mas garantir a segurança dos policiais. O governador critica a falta de preocupação do governo federal em relação ao policiamento nas fronteiras, onde o crime organizado pode trazer armamento e drogas, citando a baixa letalidade de Minas em comparação a países desenvolvidos.

Sobre a classificação do Ministério da Justiça de que houve uma reação “exacerbada” por parte de governadores contrários ao decreto, Zema argumenta que aqueles de estados com baixa criminalidade não reagem de maneira exagerada, sugerindo que apenas governadores de regiões violentas estão aplaudindo a medida. Ele reafirma o desejo de que os estados possam manter sua autonomia na segurança pública e se mostra disposto a colaborar, desde que respeitadas suas características regionais.

Ele menciona que suas propostas, que seriam implementadas para lidar com a criminalidade, são simples, mas fundamentais, como garantir que reincidentes não tenham privilégios e que cumpram pena. Zema destaca que muitos criminosos não permanecem na prisão e isso desestimula a segurança pública. Também menciona o uso de tornozeleiras eletrônicas, ressaltando que há problemas quando esses dispositivos são violados e que a resposta da Justiça a essas ações deve ser mais ágil.

Por fim, em relação à resistência dos estados em impor o uso de câmeras corporais ou armamentos não letais, ele ressalta que não se trata de resistência, mas de uma realidade vivida por estados que enfrentam a criminalidade diretamente. Zema defende que é fundamental buscar mais segurança para a população, sem favorecer a impunidade dos criminosos. As câmeras podem ser úteis, mas não devem ser obrigatórias, pois cada estado tem suas particularidades e questões de privacidade que precisam ser respeitadas.

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