Uma reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin será influenciada, em grande medida, pelo progresso nas negociações para encerrar o conflito na Ucrânia. Essa informação foi exposta pelo secretário de Estado dos EUA em declaração recente. O secretário mencionou que esse assunto foi discutido com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante um encontro na Arábia Saudita, onde enfatizou que não haveria reunião até que fossem esclarecidos os tópicos que seriam abordados.
O secretário ainda declarou que a realização deste encontro está condicionada à possibilidade de avançar em direção à paz na Ucrânia, conflito que se estende há três anos. Ele destacou a importância de avaliar a seriedade da Rússia nas negociações, sugerindo que os EUA precisariam questionar diretamente o Kremlin sobre suas intenções e exigências, tanto públicas quanto privadas.
Após as discussões na Arábia Saudita, Trump mencionou que uma reunião com Putin poderia ocorrer antes do fim do mês, embora o secretário não tenha fornecido uma data específica. A declaração também ressaltou que as conversações sobre um possível fim do conflito são essenciais para determinar a seriedade das partes envolvidas.
Recentemente, surgiram preocupações entre a Ucrânia e seus aliados europeus quanto à possibilidade de serem excluídos das negociações de paz. O secretário assegurou que os EUA estão em contato com todas as partes relevantes. Em meio a essas tensões, ocorreu um desentendimento crescente entre Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que resultou em críticas mútuas.
Washington também está estimulando Kiev a chegar rapidamente a um acordo que permita a exploração dos recursos naturais da Ucrânia em parceria com investidores dos Estados Unidos. Nos últimos anos, os EUA têm fornecido significativa assistência militar ao país ucraniano, e Trump expressou que um investimento em recursos minerais poderia resultar em um retorno financeiro.
O secretário de Estado compartilhou detalhes de discussões sobre um possível acordo durante uma reunião em Munique, esclarecendo que o objetivo dos EUA não é explorar a Ucrânia, mas encontrar um ponto de segurança mútua. Ele expressou descontentamento por declarações de Zelensky que contradizem os avanços alcançados nas conversas sobre o acordo.
