O Sábado Santo, conhecido popularmente como Sábado de Aleluia, é celebrado pelos católicos como um dia de reflexão e vigília, aguardando a ressurreição de Jesus Cristo, que segundo a tradição, ocorre no domingo de Páscoa. Neste dia, não predomina um ambiente de luto ou tristeza, pois a crença central é que o Senhor está vivo. Contudo, é um momento para recordar que, conforme a tradição, Jesus permanece no sepulcro, enquanto se aguarda a celebração de sua gloriosa ressurreição à noite.
Durante o Sábado Santo, é comum que as paróquias se reúnam para preparar a ornamentação das igrejas, uma vez que não há celebração de missas antes da Vigília Pascal, que inicia após as 18 horas. Este evento é uma celebração da vitória de Cristo sobre a morte e marca o encerramento do Tríduo Pascal, que culmina na manhã do domingo de Páscoa.
Ainda que o dia seja considerado Sábado Santo, os fiéis podem continuar a praticar suas penitências escolhidas durante o período quaresmal, como a abstenção de carne, a intensificação da oração e o jejum, de acordo com as orientações dos livros litúrgicos. Essas penitências têm seu término com a celebração da Vigília Pascal, a qual é considerada a liturgia mais importante do ano. O dia também é chamado de Sábado de Aleluia, pois foi durante a Quaresma que o “aleluia” não foi entoado, retornando apenas na Vigília, simbolizando o fim da espera pela ressurreição de Jesus conforme os relatos bíblicos.
Adicionalmente, o dia também é marcado pela tradição da malhação de Judas, que envolve a simbólica agressão e, em alguns casos, a queima de um boneco que representa o apóstolo Judas Iscariotes, conhecido por ter traído Jesus. No Brasil, é comum que os bonecos que personificam Judas sejam caracterizados como figuras políticas ou celebridades que não gozam de popularidade.
