Uma significativa discussão nas redes sociais gira em torno da empresa Fatal Model, que é criticada pelo patrocínio a eventos esportivos. A crítica enfatiza que um site de anúncios de prostituição não deveria associar sua imagem a eventos que atraem grandes audiências, incluindo crianças. Esse ponto gera reflexões, especialmente quando comparado a publicidades de bebidas alcoólicas ou de empresas que utilizam imagens de mulheres em trajes mínimos. É importante destacar que a plataforma realiza verificações faciais e de documentação para proteger o acesso de menores.
Existem preocupações sobre a representação das mulheres nessas plataformas, sendo argumentado que elas são tratadas como produtos à venda. Contudo, a responsabilidade pela forma como se apresentam é das próprias usuárias, que têm a liberdade de criar seus perfis conforme desejarem. A empresa se dedica a fornecer ferramentas que garantam o uso seguro e autônomo da plataforma.
O tabu em torno da prostituição é evidente, uma vez que essa atividade, reconhecida como a mais antiga do mundo, frequentemente é ignorada pela sociedade. Há um vasto universo relacionado ao tema, que abrange pessoas com formações acadêmicas e famílias. O mercado está passando por transformações significativas.
Atualmente, observa-se uma crescente oferta de serviços tanto por homens quanto por mulheres na plataforma. Inicialmente, houve resistência por parte de clubes esportivos em aceitar o patrocínio da empresa. As negociações começaram com times da série B, avançando até chegar a uma equipe da série A, demonstrando um trabalho de conscientização sobre a natureza da empresa, que não atua como intermediadora.
O faturamento estimado em 10 milhões de reais mensais provém principalmente da venda de assinaturas, onde homens e mulheres que oferecem serviços pagam para promover seus perfis. Clientes também pagam por acesso ilimitado ao conteúdo, e a plataforma conta com espaços publicitários. A empresa não obtém lucro direto das transações realizadas no site.
A ideia de criar uma plataforma voltada para acompanhantes surgiu durante uma experiência acadêmica de empreendedorismo. Um estudante de ciências da computação apresentou o conceito de um marketplace para acompanhantes, inicialmente visto com ceticismo, mas que acabou sendo aceito.
Houve especulações sobre a Fatal Model ter oferecido um salário para o jogador Paul Pogba em uma negociação com o Corinthians, que não se concretizou. Apesar da oferta feita, o clube rapidamente agradeceu e recusou, deixando muitas dúvidas sobre o que realmente ocorreu.
