Entre os dias 31 de março e 2 de abril, a ilha de Santorini, na Grécia, conhecida como um importante destino turístico, registrou mais de 200 tremores de terra. O tremor mais forte atingiu uma magnitude de 4,6 na escala Richter, classificado como um evento de baixa intensidade. Uma reunião das autoridades locais foi agendada para a segunda-feira, dia 3, com o objetivo de avaliar os riscos e os possíveis danos decorrentes dos terremotos.
Em decorrência dos tremores, as escolas em Santorini e nas ilhas circunvizinhas do Mar Egeu, como Anafi, Ios e Amorgos, foram temporariamente fechadas. O comitê de emergência orientou os moradores a evitar locais com aglomerações e recomendou que as pessoas se mantivessem afastadas das áreas portuárias.
Santorini, apelidada de “Ilha do Instagram”, atrai aproximadamente 3,4 milhões de turistas anualmente, um número que supera em muito a população local de cerca de 20 mil habitantes. Apesar da crescente atividade sísmica, o fluxo de visitantes se manteve alto.
A ilha está inserida no Arco Vulcânico Helênico, uma região com intensa atividade sísmica, que contabiliza mais de 100 mil tremores nos últimos 400 mil anos. O terremoto mais significativo registrado na história de Santorini ocorreu em 9 de julho de 1956, quando um tremor de magnitude 7,5 foi seguido por um tsunami de 25 metros, resultando em 53 mortes, mais de 100 feridos e danos significativos em um terço das habitações. Neste caso, as autoridades indicaram que os tremores recentes não estão relacionados a atividades vulcânicas na região.
