A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES) confirmou recentemente 14 casos de febre amarela, dos quais nove resultaram em óbitos. O caso mais recente registrado é do município de Pedra Bela. Além disso, uma morte está sob investigação, o que pode aumentar o total de fatalidades. Os casos foram identificados em áreas rurais, e a SES afirmou que não há registro de transmissão em áreas urbanas.
Diante do aumento dos casos, a Secretaria de Saúde emitiu um alerta sobre a importância da vacinação, especialmente para aqueles que planejam viajar para áreas rurais ou de mata durante o Carnaval. A recomendação é que a vacinação ocorra até a quarta-feira, 19.
A febre amarela é transmitida através de mosquitos, como o Aedes aegypti, que também é responsável pela disseminação de outras doenças, como a dengue. Além dos casos humanos, foram registrados 30 casos da doença em primatas nas regiões de Ribeirão Preto, Campinas, Barretos, Bauru e Osasco. A presença da doença em primatas serve como um sinalizador da circulação do vírus na região, embora os macacos não transmitam a febre amarela; eles atuam como hospedeiros acidentais, assim como os humanos.
Em 2024, São Paulo registrou apenas uma infecção e uma morte relacionadas à febre amarela, sendo a vítima fatal contaminada fora do estado. Em 2023, foram contabilizados dois casos de infecção, com um óbito. No ano de 2022, apenas um caso foi notificado. Não houve registros de infecções ou mortes nos anos de 2020 e 2021, conforme os dados oficiais.
A vacinação é considerada a principal forma de proteção contra a febre amarela. O imunizante faz parte do calendário básico de vacinação e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para crianças com menos de 5 anos, são necessárias duas doses: a primeira deve ser administrada aos 9 meses de idade e a segunda aos 4 anos. Para indivíduos de 5 a 59 anos que ainda não foram vacinados, uma dose única é indicada.
