“Cuidar da saúde não é mais uma tarefa exclusivamente individual.” Essa declaração foi apresentada por uma especialista em saúde social durante a abertura do SXSW, em Austin, Texas, em um evento recente. Ela enfatiza que a questão da saúde mental é também um fator econômico. A especialista citou dados que revelam um crescimento significativo na indústria de saúde mental, que deve evoluir de US$ 380 bilhões em 2020 para US$ 530 bilhões até 2030. Essa soma, quando combinada com os investimentos em saúde coletiva, superará US$ 1 trilhão na próxima década. Segundo sua análise, a tecnologia tem impactado o bem-estar coletivo a ponto de os problemas de saúde mental não afetarem apenas o indivíduo, mas tornarem-se uma preocupação urgente para a sociedade.
A especialista também abordou os efeitos da inteligência artificial (IA) na saúde coletiva. Ela observa que, enquanto as redes sociais já provocaram mudanças na saúde mental coletiva, a influência da IA generativa poderá ser ainda mais profunda. “Estou disposta a explorar os efeitos positivos da IA na saúde social. Contudo, é fundamental reconhecer que estamos em um período de transformação significativa e disruptiva para o coletivo”, ressalta.
Além disso, a especialista destacou a importância do ambiente de trabalho nesse processo de adaptação. As empresas desempenharão um papel essencial como facilitadoras na busca por um equilíbrio em saúde mental no contexto ocupacional. Assim, o mundo do trabalho precisará repensar a forma como compreende e promove a satisfação coletiva de seus colaboradores.
