O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou no domingo, 16 de um mês recente, que Israel e Estados Unidos estão unidos em uma “estratégia comum” em relação à situação em Gaza. A afirmação ocorreu após uma reunião com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que está em Jerusalém em uma missão pelo Oriente Médio. O objetivo da visita é promover a proposta do presidente americano, Donald Trump, que sugere a ocupação do território palestino e a realocação de sua população para o Egito e a Jordânia. Durante a coletiva de imprensa, Rubio enfatizou que “o Hamas não pode continuar sendo uma força militar ou governamental” e que seus membros devem ser “eliminados”.
Atualmente, Gaza enfrenta um período de cessar-fogo entre Israel e Hamas. Netanyahu assegurou aos ouvintes que ele e o presidente Trump estão colaborando em completa coordenação em relação a Gaza e recebeu de Rubio um respaldo claro a sua política sobre a região.
Além das questões em Gaza, o encontro também abordou o papel do Irã no Oriente Médio. Ambos os líderes concordaram em trabalhar juntos para enfrentar as ambições nucleares do Irã e sua “agressão” na região. Netanyahu destacou que, entre todos os tópicos discutidos, a questão do Irã é de suma importância, referindo-se ao país como uma “ameaça”. Ele enfatizou a necessidade de impedir que o Irã adquira armas nucleares e de reverter suas ações agressivas na área.
Rubio fez comentários sobre a suposta conexão do Irã com grupos terroristas, afirmando que o país está por trás de todas as atividades desestabilizadoras e que ameaçam a paz e estabilidade da região, impactando milhões de pessoas. Netanyahu, por sua vez, considerou a guerra em Gaza, que dura mais de 15 meses, um “golpe poderoso” direcionado ao Irã, expressando confiança de que o trabalho será concluído, referindo-se ao apoio de Trump à ofensiva, que tem gerado críticas na comunidade internacional, assim como a proposta de uma ocupação permanente de Gaza.
A visita de Rubio a Israel coincide com a recente libertação de três reféns israelenses pelo Hamas, em uma negociação que envolveu a troca por 369 prisioneiros palestinos. Em continuidade à mensagem de Trump, Netanyahu afirmou que Israel “abrirá as portas do inferno” em Gaza se não houver a liberdade de todos os reféns mantidos pelo Hamas.
Conforme informações veiculadas, Israel recebeu um carregamento de bombas dos Estados Unidos, que poderão ser utilizadas caso a guerra em Gaza seja reativa.