Atualmente, o ministro Flávio Dino e a ministra Cármen Lúcia são os responsáveis por uma quantidade significativa de investigações sobre emendas, com relação a um escândalo de corrupção que começa a ter grande repercussão no Supremo Tribunal Federal. Neste momento, já existem vinte inquéritos instaurados que visam investigar crimes ligados a transferências financeiras feitas por parlamentares a prefeituras.
Conforme as informações mais recentes, o STF possui 13 inquéritos que foram distribuídos entre seis ministros, além de outras sete investigações que estão em andamento na Procuradoria Geral da República, mas que ainda não têm relator designado na corte.
A divisão dessas investigações entre diversos gabinetes do Supremo evidencia que Flávio Dino, que deu início a essas apurações sobre verbas parlamentares, não será o único a conduzir os processos, diferente do que ocorre com os inquéritos ligados a ex-presidentes, que estão sob a responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes. Atualmente, tanto Dino quanto Cármen Lúcia lideram três inquéritos cada um. Os ministros Luiz Fux, Nunes Marques e Cristiano Zanin estão à frente de dois inquéritos cada, enquanto o decano Gilmar Mendes supervisiona um inquérito que investiga corrupção relacionada a emendas no Ceará.