O senador Márcio Bittar, do Acre, está prestes a trocar o União Brasil pelo PL, partido liderado por Jair Bolsonaro. Seu currículo inclui um curso de teoria marxista, realizado em 1984, quando tinha apenas 21 anos. Durante esse período, ele estudou filosofia política na Rússia, que na época fazia parte da União Soviética.
Nesse mesmo período, Bittar participou ativamente como representante dos estudantes no Comitê das Diretas Já e trabalhou pela legalização dos partidos de esquerda no Brasil, em um contexto de ditadura militar que era apoiada por Bolsonaro.
O histórico político de Bittar pode ser encontrado em sua biografia na Câmara dos Deputados, onde cumpriu dois mandatos: o primeiro de 1999 a 2003, pelo PMDB, e o segundo de 2011 a 2015, pelo PSDB. Em 2018, ele foi eleito senador e está se preparando para concorrer a um novo mandato no próximo ano.
Durante a gestão de Bolsonaro no Palácio do Planalto, Bittar estreitou sua relação com o ex-presidente. Recentemente, ele visitou Bolsonaro na sede do PL e compartilhou imagens de um café da manhã juntos, em que se referiu a Bolsonaro de maneira descontraída.