segunda-feira, fevereiro 3, 2025
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SERVIDORES SÃO ACUSADOS DE ABUSOS SEXUAIS CONTRA DETENTAS EM GOIÁS

Um inquérito foi iniciado para investigar um caso em Aparecida de Goiânia, onde servidores do setor de saúde poderiam estar envolvidos em relações inadequadas com detentas. Os profissionais suspeitos incluem um médico e um enfermeiro que atuam na Casa de Prisão Provisória local. A Polícia Penal instaurou uma sindicância para avaliar as alegações.

No dia 7 de janeiro de 2025, a 1ª Coordenação Regional da Polícia Penal de Goiás recebeu a denúncia sobre supostas relações amorosas entre servidores da saúde e presas, ocorrendo em um posto de saúde da unidade prisional. No mesmo dia, a Gerência de Segurança e Monitoramento, em parceria com a 1ª Coordenação Regional, realizou depoimentos com as detentas e com os servidores citados. Como parte das investigações, uma prisioneira foi transferida para outra unidade prisional em busca de sua proteção.

A Polícia Penal tomou providências para reforçar o processo administrativo e salvaguardar evidências que possam demonstrar as irregularidades. Os suspeitos, que trabalham na Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, estão proibidos de acessar qualquer unidade prisional da Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) por tempo indeterminado. Informações preliminares indicam que os servidores da saúde apresentaram condutas inadequadas em um posto de saúde, revelando a necessidade de ações rigorosas para garantir a adequada investigação e preservação das evidências.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) declarou que ainda não recebeu relatos oficiais sobre o incidente. O órgão enfatizou que todas as denúncias relativas a condutas éticas de médicos são investigadas em sigilo, conforme as diretrizes do Código de Processo Ético-Profissional Médico. As investigações das alegações de relações inadequadas entre os servidores da saúde e as detentas em Aparecida de Goiânia continuam em andamento. Tentativas de contato com o Cremego e a Prefeitura de Aparecida de Goiânia não obtiveram resposta até o presente momento.

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