Os Estados Unidos e o Reino Unido expressaram condenação à violência que ocorre na Síria, enfatizando a necessidade de responsabilização dos combatentes envolvidos. O país enfrenta uma escalada de violência que se intensificou desde a derrubada do ex-presidente Bashar al-Assad no final do ano anterior. A situação se agravou após a invasão de áreas centrais por homens armados na quinta-feira, com autoridades sírias descrevendo isso como parte de uma tentativa de conter uma insurgência de rebeldes ainda leais ao regime anterior.
Em um comunicado, autoridades norte-americanas solicitaram que as autoridades sírias tomassem medidas contra os “terroristas islâmicos radicais” envolvidos nas mortes recentes. Os Estados Unidos reafirmaram seu apoio às minorias religiosas e étnicas presentes no país, condenando a violência perpetrada por esses grupos. O Secretário de Estado destacou a importância de tratar a situação como uma questão de segurança e direitos humanos.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores britânico descreveu as informações sobre mortes de civis como “horríveis”. Ele ressaltou a responsabilidade das autoridades de Damasco em garantir a proteção de todos os cidadãos sírios. Lammy exigiu que as autoridades estabelecessem um caminho claro para a justiça transicional, garantindo a segurança da população civil.
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, uma entidade monitoradora de conflitos situada no Reino Unido, mais de mil pessoas perderam suas vidas durante os dois dias de combates que ocorreram na região costeira do Mediterrâneo. A situação crítica exige atenção internacional e ações decisivas para mitigar a violência em andamento.
