Primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, Léo Índio, está enfrentando uma denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) no âmbito da primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF). As acusações incluem associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Essa situação decorre de sua suposta participação nos eventos de 8 de janeiro, que resultaram na invasão de diversos prédios públicos.
A PGR baseou suas acusações em imagens que supostamente mostram Léo Índio gravando e divulgando sua presença na marquise do Congresso Nacional e no STF durante os atos de vandalismo. A defesa de Léo Índio contesta a jurisdição do STF, afirmando que ele não possui foro privilegiado. Além disso, a defesa argumenta que a denúncia carece de provas concretas que confirmem sua participação na invasão ou na depredação dos edifícios governamentais.
A defesa sustenta que não existem testemunhas ou registros audiovisuais que evidenciem a participação ativa de Léo Índio nos eventos de 8 de janeiro. O julgamento está sendo realizado em um plenário virtual e deve ser concluído até o dia 28 de fevereiro, a menos que algum ministro do STF peça vista ou solicite a transferência do caso para o plenário físico.
Se a denúncia for aceita pelos ministros do STF, Léo Índio enfrentará um processo penal na Suprema Corte, permitindo a continuidade da coleta de provas e depoimentos. Caso contrário, se a denúncia for rejeitada, o processo será arquivado e ele não terá que responder pelos crimes que lhe são atribuídos.
