O Supremo Tribunal Federal (STF) está tomando medidas de segurança adicionais em decorrência de ameaças recebidas relacionadas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Esse julgamento, marcado para os dias 25 e 26 de março, examinará uma denúncia a respeito de um suposto plano de golpe de Estado. Para garantir a proteção da Corte, a Polícia Militar será mobilizada e um plano de defesa contra ataques cibernéticos será implementado. O julgamento será realizado em três sessões, sendo duas no dia 25, uma às 9h30 e outra às 14h, com a terceira sessão ocorrendo no dia seguinte, também às 9h30. Caso a denúncia seja aceita pelo tribunal, os denunciados se tornarão réus, iniciando assim um processo penal formal que incluirá a fase de instrução, com coleta de depoimentos e apresentação de provas.
Em resposta ao ambiente de tensão, o STF optou por restringir o acesso ao tribunal e realizar modificações no tráfego nas imediações. Essas medidas têm como objetivo não apenas proteger magistrados e o público presente, mas também assegurar que o julgamento transcorra de forma ordenada e segura, minimizando os riscos de tumultos ou incidentes. A decisão de reforçar a segurança reflete a gravidade das ameaças recebidas e a relevância do julgamento. O tribunal se compromete a garantir que o processo judicial ocorra sem interrupções, mantendo a ordem e a segurança durante os dias críticos do julgamento.
