Audiências no Supremo Tribunal Federal (STF) estão programadas para recomeçar na próxima terça-feira, às 9h, abordando um caso de suposta conspiração golpista envolvendo Almir Garnier, ex-comandante da Marinha. Ele é investigado por alegadamente apoiar um plano atribuído a Jair Bolsonaro, com o objetivo de evitar a posse do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. As sessões de depoimento estão sob a condução do ministro Alexandre de Moraes e contam com testemunhos de diversas figuras, incluindo Mauro Cid.
As audiências ocorrem na sala da Primeira Turma do STF, onde todos os réus devem comparecer pessoalmente. No entanto, o ex-ministro Walter Braga Netto participa das sessões por videoconferência, devido à sua detenção. Almir Garnier nega as acusações relacionadas ao envolvimento na suposta trama golpista.
Durante seu depoimento, Mauro Cid fez declarações importantes, afirmando que Bolsonaro teria alterado um projeto de decreto destinado a executar o golpe. Cid também alegou que Garnier teria disponibilizado tropas para auxiliar nessa tentativa de interrupção da ordem democrática. Além disso, mencionou ter recebido recursos financeiros do general Braga Netto para um intermediário vinculado à ação. Esses depoimentos fazem parte de uma investigação mais abrangente que visa esclarecer os detalhes da possível conspiração e o papel de cada indivíduo mencionado.
