Embora a Justiça de São Paulo tenha emitido um mandado de prisão, Emílio Carlos Gongorra de Castilho permanece foragido.
Emílio, de 44 anos, é considerado pelas autoridades policiais de São Paulo como um dos principais envolvidos na morte de Antônio Vinícius Gritzbach, um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele possui ligações com as facções PCC e Comando Vermelho (CV) e integra uma organização criminosa composta, entre outros, por seus irmãos. Apesar da ordem judicial de captura, ele ainda não foi localizado.
Com um histórico de criminalidade que data de uma prisão por tráfico de drogas em 2008, Emílio é também suspeito de falsificação de documentos. Ele atuava como intermediário entre traficantes do Comando Vermelho e líderes do PCC, além de ser apontado como um dos responsáveis pela fuga de Kauê do Amaral Coelho. Este último está sob investigação devido à sua suposta participação no homicídio de Gritzbach, sendo Kauê sobrinho de Diego do Amaral Coelho, também implicado no caso.
Antônio Vinícius Gritzbach, que enfrentava acusações de desvio de milhões de reais, escapou de um tribunal do crime, fato que gerou descontentamento entre os líderes do PCC. A investigação indica que Emílio, junto a um cúmplice identificado apenas como Didi, teria contratado policiais militares para a execução de Gritzbach, que foi assassinado a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos em 8 de novembro. Desde o ocorrido, a polícia já identificou 26 indivíduos relacionados ao crime, dos quais 22 são policiais civis ou militares.