A tarifa do metrô do Rio de Janeiro se consolidou como a mais elevada do Brasil, após o recente reajuste nos preços. A partir do dia 10 de setembro, o custo do bilhete passará de R$ 7,50 para R$ 7,90, refletindo um aumento de mais de 5%. Essa alteração tem gerado preocupações entre os usuários, tanto trabalhadores quanto empregadores, pela influência significativa no orçamento das famílias. Apesar de existir o valor social de R$ 5 para aqueles com renda mensal de até R$ 3.205, muitos optam por alternativas como o trabalho remoto para tentar reduzir os gastos.
Esse reajuste nas tarifas do metrô está inserido em um conjunto de aumentos nos modais de transporte da cidade em 2025. Além do metrô, as tarifas de ônibus urbanos e intermunicipais também foram ajustadas, ao passo que o sistema de barcas entre Niterói e o Rio de Janeiro apresentou uma redução no preço de R$ 3 por trecho. Em paralelo, a prefeitura do Rio de Janeiro está elaborando um plano estratégico que se estende até 2028, com o objetivo de modernizar a frota de ônibus da cidade. A iniciativa busca disponibilizar veículos mais confortáveis e climatizados, semelhantes aos que já operam no sistema BRT.
A promessa de climatização dos ônibus no Rio de Janeiro é uma meta antiga, mas a administração municipal reafirma seu compromisso com a melhoria da qualidade no transporte público. A troca da frota atual por veículos mais modernos e confortáveis está entre os objetivos para os próximos anos. Enquanto essas mudanças não se concretizam, os usuários enfrentam desafios diários com o sistema de transporte, esperando por melhorias que possam diminuir o impacto financeiro e oferecer um serviço mais eficiente e agradável.