Stephen Miller, vice-chefe de gabinete da Casa Branca, afirmou recentemente que não haverá isenções para produtos como semicondutores e outros eletrônicos provenientes da China. Ele destacou que uma lista mais detalhada sobre a aplicação das tarifas ainda precisa ser divulgada. Miller informou que, quando a alíquota tarifária aumentou para um total de 125%, em adição aos 20% já existentes, tornou-se necessário que o Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras publicasse informações específicas sobre as alíquotas e a forma de sua implementação. Segundo ele, todos os produtos estarão sujeitos a um pagamento mínimo de 20%, sendo que alguns componentes específicos passaram por um processo separado supervisionado pelo Departamento de Comércio.
A aplicação contínua da Seção 232 da Lei de Expansão Comercial de 1962, que permite ao presidente recrutar tarifas em resposta a possíveis ameaças à segurança nacional, é um fator determinante nesta situação. O vice-chefe de gabinete ressaltou que essa abordagem sempre foi parte do planejamento, dada a relevância desses produtos para a segurança nacional dos Estados Unidos. Miller também se referiu à evolução da guerra comercial entre os EUA e a China, sugerindo que a China deve considerar a redução das tensões, uma vez que depende de muitos produtos essenciais dos Estados Unidos.
