A cidade de São Paulo ativou um estado de alerta para possíveis alagamentos na tarde desta sexta-feira (24), que resultou na contabilização de 13.190 relâmpagos. De acordo com a Defesa Civil, 6.292 desses raios atingiram o chão, enquanto 6.898 foram observados nas nuvens, sem atingir o solo. A intensa chuva que afetou a capital paulista levou aproximadamente 140 mil residências a ficarem sem fornecimento de energia elétrica.
O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo (CGE) colocou a cidade em estado de alerta às 15h27, um status que foi mantido até às 17h35. Na região metropolitana, entre 15h30 e 18h50, o Corpo de Bombeiros recebeu 97 solicitações relacionadas a quedas de árvores, 219 para alagamentos, quatro por deslizamentos e três para quedas de fiação elétrica. Não houve registros de feridos. Durante a tarde, a cidade enfrentou 33 áreas alagadas, sendo que 29 delas estavam intransitáveis, conforme informações do CGE. Às 18h40, ainda persistiam seis pontos alagados que impediam a passagem, com dois na zona norte, três na área central e um na zona oeste.
As chuvas intensas causaram dificuldades no tráfego. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) reportou 1.025 quilômetros de congestionamento no final da tarde, a maior marca registrada no ano até aquele momento.
Durante o forte temporal, a Defesa Civil do Estado enviou alertas via celular para os moradores da capital paulista. O aviso informava sobre uma tempestade com possibilidade de rajadas de vento e risco de alagamento. Essa notificação foi emitida através do sistema Defesa Civil Alerta, utilizando a tecnologia CellBroadcast, conhecida internacionalmente como alerta de emergência sem fio, que foi introduzida em dezembro do ano anterior. Essa foi a primeira utilização dessa ferramenta na capital e a 11ª vez no estado de São Paulo.
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