Durante o processo, o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima decidiu não se manifestar quando foi convocado a depor pela Polícia Federal, optando por permanecer em silêncio em relação às acusações que enfrenta.
Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a transferência de Hélio Ferreira Lima de Brasília para Manaus. O oficial, integrante de um grupo denominado “kid pretos”, está sendo investigado por sua suposta participação em um plano que teria como objetivos um golpe de Estado e o assassinato de figuras públicas. Anteriormente alocado no Comando Militar do Planalto, ele foi designado para o 7º Batalhão de Polícia do Exército em Manaus. A transferência de Lima foi determinada em fevereiro de 2024, durante investigações que investigavam atividades antidemocráticas associadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
A escolha do tenente-coronel de não prestar declarações foi mantida ao longo do processo. Em um desdobramento das investigações, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e mais 36 pessoas em novembro do ano passado, sob a acusação de terem tentado executar um golpe de Estado após o resultado das eleições de 2022. O relatório da Polícia Federal, que contém detalhes das evidências coletadas durante a apuração do caso, está atualmente sob revisão pela Procuradoria Geral da República.