domingo, fevereiro 2, 2025
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Teste no Instagram revela segredos sobre a nora e gera polêmica entre sogra e família

Em um depoimento à polícia sobre o caso do bolo envenenado, a sogra da acusada, Zeli dos Anjos, descreveu Deise dos Anjos como uma pessoa “dissimulada e manipuladora”. Zeli informou que a nora havia realizado um teste no Instagram que indicava “características de uma psicopata”. A investigação apura se Deise foi a responsável por envenenar a farinha usada para fazer o bolo de reis, que Zeli preparou e que resultou na morte de três pessoas durante a semana do Natal em Torres, no Rio Grande do Sul. No depoimento, Zeli afirmou com firmeza que Deise era dissimulada e manipuladora e que em um teste feito no Instagram, verificou que Deise se encaixava em várias características psicopáticas.

Zeli expressou sua certeza de que Deise adulterou a farinha, afirmando que tem medo da nora “enquanto ela estiver viva” e teme pela sua segurança caso ela saia da prisão algum dia. A acusada está detida desde o dia 5 de janeiro, e a defesa declarou que “Deise continua sob custódia com prisão temporária, enquanto a investigação avança e ainda há diligências a serem realizadas para esclarecer os fatos”.

Durante seu depoimento, Zeli detalhou o processo de preparo do bolo. Ela contou que utilizou a farinha que estava guardada embaixo da pia, além de passas pretas e frutas cristalizadas. Zeli também mencionou que acabou esquecendo de adicionar fermento ao bolo e que o glacê foi feito com açúcar disponível em casa. Ao longo do preparo, ela não provou a massa e não percebeu nenhum odor estranho, embora tenha achado a farinha um pouco peculiar. Segundo Zeli, a farinha parecia de baixa qualidade, já que se tratava de uma doação destinada a vítimas de enchentes.

Diego dos Anjos, filho de Zeli e esposo da acusada, também falou sobre a instabilidade emocional de Deise, descrevendo-a como alguém que se irrita rapidamente por questões banais. Ele revelou que “Deise muda de humor rapidamente”, e destacou um desentendimento entre eles que ocorreu a 21 de novembro de 2024, quando Deise queria que Zeli passasse o Natal com eles, enquanto a sogra preferia passar a data com suas irmãs. Após essa discussão, Diego foi para a casa da mãe e só voltou no dia 25. Na ocasião do desentendimento, ele disse que segurou Deise pelos braços durante a briga.

Apesar de relatar episódios de conflito, Diego se manifestou cético quanto à possibilidade de Deise ter envenenado a farinha.

Diego também mencionou em seu depoimento que inicialmente acreditava que seu pai, Paulo Luiz dos Anjos, tinha falecido após consumir uma “banana da enchente” que poderia estar contaminada. Paulo faleceu em setembro de 2024, três meses antes da tragédia do bolo. A polícia acredita que Deise foi a responsável pelo envenenamento do sogro, possivelmente adicionando veneno (arsênio) ao leite em pó que ele consumiu. Essa hipótese foi confirmada após a exumação do corpo de Paulo, que revelou uma alta concentração de arsênio em seu estômago. Diego contou que foi a Torres imediatamente após saber que o pai estava internado e que, em alguns momentos, chegou a pensar que ele próprio poderia ter sido responsável pela morte, por conta das bananas estragadas que estavam na casa. Ele também observou que a esposa nunca incentivou a investigação sobre a real causa da morte do pai.

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