Acusados de tentativa de extorsão em relação à família do heptacampeão de Fórmula 1 Michael Schumacher, Markus Fritsche, ex-segurança da residência do ex-piloto, e Yilmaz Tozturkan, segurança de uma boate, foram condenados pela justiça na Alemanha a três anos de prisão e dois anos de pena condicional. Daniel Lins, filho de Tozturkan, recebeu uma pena suspensa de seis meses.
Fritsche, principal réu, foi contratado aproximadamente 18 meses antes do grave acidente envolvendo Schumacher, ocorrido em dezembro de 2013, enquanto ele esquiava na França. Ele trabalhou na residência do ex-piloto até o ano de 2020, durante o qual obteve acesso a mais de 1.500 arquivos pessoais, incluindo 200 vídeos, fotos e prontuários médicos. Após isso, chamou Yilmaz Tozturkan, que solicitou a ajuda de seu filho, especialista em informática, Daniel Lins. Juntos, eles ameaçaram tornar públicos os materiais obtidos na dark web, caso não recebessem uma quantia em torno de 14 milhões de euros, equivalente a 84 milhões de reais, da família Schumacher. O grupo foi preso em junho.
Desde o acidente no final de 2013, ocorrido na estação de esqui de Méribel, na França, Michael Schumacher não foi visto publicamente e está afastado da mídia. O heptacampeão da Fórmula 1 sofreu uma grave lesão cerebral, passou mais de seis meses em coma induzido e, desde então, está sob tratamento em sua residência na Suíça.
