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Um possível acordo para dividir os ativos do TikTok nos Estados Unidos está sendo discutido, segundo declarações do presidente dos EUA. A proposta sugere a criação de uma nova empresa com sede nos Estados Unidos, que operaria o TikTok no país, sendo essa empresa majoritariamente controlada por investidores americanos.
Na quarta-feira, o presidente fez comentários sobre a situação, afirmando que o acordo ainda está “na mesa”, apesar de críticas de diversos senadores dos EUA. Ele destacou que há um entendimento com potenciais investidores que poderiam administrar o TikTok de maneira eficaz, mas que a situação depende do que ocorrerá com a China.
Na última sexta-feira, o prazo para que a ByteDance, a controladora do TikTok, se desfaça de seus ativos nos EUA foi estendido, uma decisão que afeta 170 milhões de usuários americanos do aplicativo. O novo prazo para finalização do acordo é 19 de junho, data em que uma proibição pode entrar em vigor caso não haja uma resolução.
Esse prazo já foi prorrogado duas vezes anteriormente, e a aplicação da proibição estava inicialmente marcada para janeiro. O acordo em potencial se baseia na reestruturação da operação do TikTok nos EUA para reduzir a participação chinesa, conforme fontes informaram.
Senadores do Partido Democrata expressaram dúvidas sobre a validade legal da extensão do prazo e a adequação do acordo proposto. Um senador, que preside o Comitê de Inteligência do Senado, observou que investigações em torno da venda do TikTok estão sendo realizadas, mas ressaltou que qualquer transação deve resultar na ruptura de todos os laços da operação com a China.
Até o momento, o TikTok não se manifestou publicamente a respeito da situação. Investidores norte-americanos que estão próximos de ByteDance confirmaram que as negociações para o acordo continuam em andamento, mas enfatizaram que a disputa tarifária entre a Casa Branca e Pequim deve ser resolvida antes de qualquer decisão final.
