Na quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, formalizou o início do processo de fechamento do Departamento de Educação por meio de uma ordem executiva. Durante a assinatura, Trump estava acompanhado por crianças que estavam sentadas em mesas na Casa Branca, as quais também assinaram documentos em pastas. Após completarem as assinaturas, as crianças exibiram os papéis, semelhantes ao gesto do presidente.
No entanto, essa iniciativa exigirá o respaldo do Congresso, uma etapa que pode se revelar desafiadora. Apesar de os republicanos deterem a maioria no Senado, uma proposta dessa magnitude necessitará de 60 votos para sua aprovação, implicando o apoio de pelo menos sete senadores democratas.
Conforme informado, diálogos entre os Estados Unidos e a Rússia estão agendados para segunda-feira, 24, conforme anunciado por Moscou. Há uma crescente curiosidade sobre os motivos que levam Trump a almejar o fechamento do Departamento de Educação, especialmente em um contexto em que analistas destacam a atual crise constitucional no país.
O presidente tem reiterado sua intenção de acabar com o departamento, caracterizando-o como um “grande golpe”. Esta não é a primeira vez que apresenta essa proposta; durante seu primeiro mandato, o Congresso não avançou na questão. Nesta quinta-feira, Trump se dirigiu à secretária de Educação, Linda McMahon, elogiando seu papel na condução deste processo e sugerindo que, ao final, ela terá uma nova função para assumir.
O Departamento de Educação é responsável pela supervisão de aproximadamente 100 mil escolas públicas e 34 mil privadas nos Estados Unidos, sendo que mais de 85% do financiamento das escolas públicas provém de fontes estaduais e locais. A agência federal concede subsídios a instituições de ensino e a programas com necessidades específicas, abarcando recursos para a contratação de professores que atendem crianças com necessidades especiais, financiamento de programas artísticos e atualização de infraestrutura defasada.
Adicionalmente, o departamento exerce um papel de supervisão sobre os aproximadamente US$ 1,6 trilhão em empréstimos estudantis, que afetam dezenas de milhões de americanos incapazes de arcar com os custos imediatos do ensino superior.
