Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, declarou nesta quarta-feira (12) que teve uma conversa “longa e muito produtiva” com Vladimir Putin, presidente da Rússia. Durante essa ligação, ambos os líderes decidiram unir esforços e iniciar negociações sobre a guerra na Ucrânia.
Trump informou que chegaram a um acordo para colaborar de forma mais próxima, incluindo a possibilidade de visitas a seus respectivos países. Além disso, foi acordado que suas equipes irão iniciar as negociações imediatamente. O ex-presidente mencionou que ligará para o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para informar sobre a conversa.
Os dois líderes expressaram a intenção de evitar uma grande perda de vidas durante o conflito entre Rússia e Ucrânia.
No contexto de análises sobre a situação da Ucrânia, as autoridades dos Estados Unidos consideraram que o objetivo de recuperar território na Ucrânia é irrealista. Além disso, os Estados Unidos afirmaram que a adesão da Ucrânia à Otan não é uma opção viável e destacaram que a Europa deve assumir a responsabilidade de proteger o país.
As discussões iniciais sobre a situação incluirão a participação de representantes-chave, como Steve Witkoff, enviado especial dos EUA, Marco Rubio, secretário de Estado, John Ratcliffe, diretor da CIA, e Michael Waltz, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca.
Trump expressou otimismo sobre o potencial de uma resolução bem-sucedida para o conflito, desejando que isso ocorra em breve. Durante a conversa, também foram abordados temas como o Oriente Médio, energia, inteligência artificial e questões econômicas relacionadas ao dólar, destacando os benefícios de uma colaboração futura entre os dois países.
Finalmente, Trump agradeceu a Putin pela liberação de Marc Fogel, um professor americano que estava detido na Rússia desde 2021, e que foi recebido na Casa Branca na noite anterior.
