O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, solicitou no dia 21 de outubro que o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, colaborassem em busca de um entendimento. Trump afirmou que a Rússia estaria interessada em alcançar um acordo, além de mencionar que os EUA estariam próximos de firmar um pacto mineral com a Ucrânia. O ex-presidente tem defendido repetidamente a necessidade de um acordo para pôr fim ao conflito na Ucrânia e manteve contato separado com ambos os líderes.
Recentemente, altos funcionários do governo americano se reuniram com representantes russos na Arábia Saudita em discussões que não incluíram a questão ucraniana. Trump também fez declarações controversas, classificando Zelensky como um ditador.
A invasão da Ucrânia pela Rússia ocorreu em fevereiro de 2022, sendo iniciada através de três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, um aliado próximo do Kremlin. Nos primeiros dias de conflito, as forças leais a Putin obtiveram avanços significativos, mas os ucranianos conseguiram manter o controle da capital, Kiev, que também sofreu ataques. A invasão foi amplamente condenada pela comunidade internacional, resultando em sanções econômicas contra a Rússia.
Em outubro de 2024, a situação na Ucrânia foi descrita por analistas como a mais crítica até aquele momento, levando a um aumento das tensões após Putin ter autorizado o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário em um ataque dentro do território ucraniano. Esse projétil, embora tenha carregado ogivas convencionais, possui a capacidade de transportar material nuclear. O disparo ocorreu após uma ofensiva da Ucrânia em território russo com armamento fornecido por nações ocidentais, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e França.
Relatos da inteligência ocidental indicam que a Rússia pode estar utilizando tropas da Coreia do Norte no conflito, embora Moscou e Pyongyang não tenham oferecido confirmações ou negações a esse respeito. Putin, que substituiu seu ministro da Defesa em maio, declarou que as forças russas estão progredindo de maneira mais eficaz e que a Rússia cumprirá todos os seus objetivos na Ucrânia, embora detalhes adicionais não tenham sido fornecidos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou a crença de que os principais objetivos de Putin consistem em ocupar toda a região do Donbass, que inclui as áreas de Donetsk e Luhansk, além de expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, onde unidades ucranianas controlam partes desde agosto.
