23 fevereiro 2025
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Trump e Rumble Processam em Nova Ação Judicial Impactante

A plataforma de mídia social Truth Social, de propriedade do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, juntamente com a plataforma de vídeos Rumble, protocolou um pedido de liminar em um tribunal americano contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com informações obtidas, no dia 21, Moraes decidiu bloquear o Rumble no Brasil e impôs uma multa diária de 50 mil reais até que a plataforma designasse um representante legal no país. A exigência de um representante legal não se aplica apenas ao Rumble, mas a todas as redes sociais, seguindo uma decisão do STF.

Com a liminar, as duas plataformas buscam evitar a necessidade de cumprir as ordens de Moraes. O Rumble, que é semelhante ao YouTube e é popular entre figuras da extrema-direita, mantém relações comerciais com a empresa de Trump. As empresas sustentam que as ordens do ministro do STF “violam a soberania americana, a Constituição e as leis dos Estados Unidos”. O CEO da Rumble, Chris Pavlovski, foi criticado por Moraes por sua afirmação de confundir liberdade de expressão com o que o ministro descreveu como “liberdade de agressão”. Até o momento, o STF não conseguiu fazer valer as decisões de Moraes em relação ao Rumble devido à ausência de um representante legal da plataforma no Brasil.

A plataforma conservadora e a empresa de mídia de Trump já haviam movido uma ação judicial contra Moraes na quinta-feira, 20, nos Estados Unidos. Na ação, o ministro é acusado de censurar redes sociais, com a solicitação de que a exclusão de contas determinada por ele não seja efetivada fora do território americano. O principal usuário do Rumble sob a supervisão de Moraes é o blogueiro de extrema-direita Alan dos Santos, que se encontra como foragido nos Estados Unidos em decorrência de um mandado de prisão emitido pelo ministro. Moraes buscou eliminar a presença de Alan dos Santos em todas as redes sociais vigentes no Brasil. Enquanto plataformas como YouTube, Twitter, Facebook e Instagram acataram as decisões do ministro, o Rumble se mantém em resistência.

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