O presidente dos Estados Unidos expressou otimismo, esperando um possível acordo entre a Rússia e a Ucrânia nesta semana. Ele sugeriu que, ao chegarem a um entendimento, ambos os países poderiam iniciar negociações significativas com os EUA, destacando o potencial econômico dessas relações.
Neste contexto, o governo da Ucrânia apresentou uma proposta à Rússia, solicitando a suspensão de ataques a alvos civis, incluindo drones e mísseis, por um período mínimo de 30 dias. O presidente ucraniano fez o anúncio em suas redes sociais, enfatizando que, caso a Rússia recuse a oferta, isso indicaria uma intenção de continuar ações que prejudicam a população e prolongam o conflito.
Na mesma data, Rússia e Ucrânia trocaram acusações sobre a violação de um cessar-fogo temporário declarado pelo presidente Vladimir Putin durante o feriado da Páscoa. A liderança russa, por sua vez, indicou que não havia ordens para prolongar o cessar-fogo, conforme relatado por um porta-voz do Kremlin.
O ministro ucraniano das Relações Exteriores destacou que as ações da Rússia nos próximos dias revelarão a disposição deste país em relação aos esforços de paz propostos pelos EUA e ao cessar-fogo solicitado pela Ucrânia. O presidente Zelensky afirmou que a Rússia parece estar apenas encenando um cumprimento da trégua, enquanto continuou a realizar ataques de artilharia.
Em um relato de sua conta nas redes sociais, Zelensky mencionou que, apesar de não haver alertas de ataque aéreo, a Rússia havia desencadeado um número significativo de ataques. Ele sugeriu que a situação poderia indicar tanto uma falta de controle de Putin sobre as forças russas quanto uma ausência de intenção genuína de buscar a paz.
Além disso, o Ministério da Defesa da Rússia acusou a Ucrânia de ter quebrado o cessar-fogo em mais de 1.000 ocasiões, resultando em danos significativos à infraestrutura e em vítimas civis. Os militares ucranianos, por sua vez, afirmaram ter testemunhado uma diminuição da atividade na linha de frente, o que foi corroborado por alguns observadores militares russos.
No entanto, a veracidade dessas declarações e a situação no campo de batalha ainda não foram confirmadas por agências de notícias independentes.