8 abril 2025
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Trump faz ofensiva contra o comércio internacional visando fortalecer a economia interna

No dia 2 de abril, o presidente dos Estados Unidos anunciou a imposição de novas tarifas alfandegárias em uma cerimônia descrita por ele como “Dia da Libertação”, o que resultou na criação de barreiras comerciais em relação a diversos países parceiros. Essas medidas, parte da iniciativa “Faça a América Grande Novamente”, têm como objetivo atrair investimentos e empregos para os Estados Unidos. Mais de 180 nações foram impactadas pelas tarifas de importação, que variam significativamente, com o Vietnã enfrentando uma taxa elevada de 46% e a China sendo taxada em 34%. Por outro lado, países do Mercosul, incluindo o Brasil, e o Reino Unido enfrentaram tarifas menores, de 10%.

As decisões de tarifas tomadas pelo presidente já resultaram em reações adversas, como a resposta da China, que implementou tarifas de 34% sobre produtos norte-americanos. Também, essas ações provocaram uma instabilidade imediata nos mercados globais, levando à queda nas bolsas de valores e um movimento de investidores em direção a títulos do tesouro americano, que são considerados mais seguros. Segundo um especialista da Universidade de São Paulo, essas medidas foram direcionadas ao mercado interno dos EUA, tendo repercussões no cenário externo.

O especialista ressalta que, embora Trump tenha atacado o comércio exterior visando o mercado interno, isso gerou uma grande instabilidade fora dos Estados Unidos, sem garantir resultados positivos internamente. A oposição ao governo Trump está começando a se organizar para enfrentar essa escalada de medidas unilaterais e inesperadas. Além disso, há um reconhecimento de que, apesar de potenciais benefícios a longo prazo, o processo de atração de investimentos e o treinamento de força de trabalho pode levar anos, enquanto os riscos de aumento de preços e inflação se tornam preocupações imediatas.

Ainda segundo o especialista, as medidas unilaterais implementadas pelo presidente dos EUA configuram uma ruptura no sistema de comércio global, que tradicionalmente se baseia em trocas vantajosas entre parceiros. A perda de confiança nesse sistema pode resultar em consequências duradouras para as relações comerciais internacionais. O impacto final dessas políticas ainda é incerto, mas a instabilidade no cenário internacional é claramente visível.

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