O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou no dia 1º de um mês recente um decreto que estabelece o inglês como a língua oficial do país. O documento explica que essa medida visa promover a unidade, cultivar uma cultura americana compartilhada entre todos os cidadãos, assegurar a consistência nas operações do governo e facilitar o envolvimento cívico. De acordo com o decreto, a designação do inglês como única língua oficial não só simplificará a comunicação, mas também fortalecerá os valores nacionais comuns e contribuirá para uma sociedade mais coesa e eficiente.
Historicamente, os Estados Unidos nunca tiveram um idioma oficial em todo o território nacional, embora alguns estados tenham adotado sua própria língua. A decisão de Trump, que reflete sua posição contrária à imigração ilegal — um tema marcante durante suas presidências — também promove a adoção do inglês na vida pública. Tal como mencionado no decreto, ao acolher novos americanos, a política de incentivo ao aprendizado e à adoção do inglês visa transformar os Estados Unidos em um lar compartilhado, capacitando novos cidadãos a concretizar o sonho americano.
Durante sua campanha presidencial inicial, Trump criticou um de seus adversários, Jeb Bush, quando este utilizou outra língua. Em uma conferência à imprensa em Nova York em 2015, Trump afirmou que os Estados Unidos são uma nação anglófona. O novo decreto anula uma exigência federal estabelecida pelo anterior presidente democrata Bill Clinton, que demandava que agências e entidades federais fornecessem assistência linguística a pessoas que não falavam inglês. Com a nova ordem, os chefes de agências não são mais obrigados a modificar, retirar ou interromper a produção de documentos, produtos ou serviços em outros idiomas.
Atualmente, 32 estados norte-americanos já adotaram o inglês como língua oficial, conforme informações de grupos que promovem o idioma. A questão do uso de línguas, como o espanhol, continua sendo um tema polêmico em alguns estados, incluindo o Texas, onde o uso do espanhol na vida pública suscita controvérsias. Um senador estadual do Texas, em 2011, exigiu que um ativista dos direitos dos imigrantes se comunicasse em inglês durante uma sessão legislativa, em vez de utilizar seu idioma nativo.