O presidente dos Estados Unidos assinou, em 14 de abril, uma ordem executiva a fim de estabelecer um novo conselho de energia, que será liderado pelo Secretário do Interior. O objetivo dessa iniciativa é ampliar a produção de petróleo e gás no país, que já é o maior produtor global desses combustíveis fósseis. Com a nova ordem, mais de 600 milhões de acres de águas federais offshore foram liberadas para o desenvolvimento desses recursos, após limitações impostas pela administração anterior.
Nesta mesma data, o governo anunciou a concessão de uma licença para a exportação de gás natural liquefeito (GNL) para a Commonwealth da Louisiana. Esta é a primeira aprovação para exportações de GNL desde que o ex-presidente Biden ordenou a suspensão dessas atividades no início do ano passado. As exportações foram autorizadas para mercados na Ásia e na Europa. Esta autorização ocorreu logo após a reeleição do presidente, quando foram suspensas as restrições sobre as aprovações de exportação de GNL.
A Commonwealth tem planos para construir uma planta de exportação com capacidade de 9,5 milhões de toneladas métricas por ano, destinada a países que não possuem um acordo de livre comércio com os Estados Unidos. Além disso, duas outras empresas do setor de GNL, identificadas como Cheniere e Energy Transfer, manifestaram intenção de continuar com seus próprios projetos de exportação do combustível.
O presidente também está empenhado em obter a aprovação para a construção do gasoduto Constitution, que se destina a transportar gás natural dos campos de perfuração na Pensilvânia até Nova York, com o intuito de reduzir os preços de energia na região. O projeto do gasoduto foi cancelado em 2020 por conta da resistência de políticos e grupos ambientalistas no estado de Nova York.
